Capítulo 15
⭑✧⁺⁎ ⁎⁺✧⭑ ✨ the youngest member filming a parenting show is (15) ✨ ⭑✧⁺⁎ ⁎⁺✧⭑
tradução: (manteiga)
revisão: (Daniel)
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diegon decidiu seguir shupetty por enquanto.
se fosse sonambulismo, ele confirmaria para onde a criança estava indo e chamaria um psiquiatra renomado.
‘……’
toc-toc.
arrastar.
toc-toc.
arrastar.
acompanhando os passos da criança, diegon caminhava muito devagar, quase lento demais.
‘não tem como essa criança saber o layout desta mansão.’
ele havia sido informado de todos os lugares que shupetty frequentava: a sala de jantar, a biblioteca, o salão de treinamento do herdeiro, a cozinha e o jardim.
a criança havia perambulado por esses cinco lugares, encantando a todos completamente.
‘nunca ouvi falar que ela tenha pisado no jardim dos fundos. que estranho.’
a mansão pashayen era tão vasta quanto o palácio imperial.
com os quatro status de chefe da família, próximo herdeiro, almirante e ressonador, cada um tinha direito a seu próprio jardim privado, mas entrar nessas áreas sem permissão do dono era estritamente proibido.
shupetty agora estava indo em direção ao jardim privado de diegon.
‘será que ela está realmente indo para lá?’
embora diegon estivesse cético, shupetty caminhava sem hesitar. os passos confiantes da criança fizeram diegon pausar.
‘há quanto tempo não vou ao jardim?’
diegon tentou se lembrar.
devia ter sido há seis anos. no primeiro ano após perder sua parceira, ele praticamente viveu no jardim.
o simples fato de estar sozinho em casa sem ela era insuportavelmente doloroso, tanto que diegon não conseguia nem deitar em sua cama.
ele arranhava o peito dolorido e acabava no lago do jardim.
havia os narcisos que ela havia cultivado com tanto amor, o salgueiro onde ela descansava na sombra e o único lugar onde ele conseguia dormir um pouco.
no entanto, no ano seguinte, diegon proibiu a si mesmo de entrar no jardim.
era por medo de que as memórias dela evaporassem de alguma forma se o fizesse.
seus filhos também não se opuseram à sua decisão.
eles apenas lidaram com o luto organizando o quarto dos narcisos, onde ela gostava de estar, e colocando flores ali.
assim, diegon, mikard e elzen pararam de visitar o jardim juntos.
‘shupetty.’
diegon chamou suavemente no fim do caminho, mas shupetty continuou avançando sem hesitar.
afastando os galhos grossos que bloqueavam a entrada, a pequena figura da criança desapareceu rapidamente.
tocando a testa, diegon finalmente a seguiu.
afinal, havia um lago no jardim.
ele não podia simplesmente deixar shupetty, uma criança próxima à água, em um lugar tão perigoso.
‘faz tempo.’
uma leve brisa trouxe o perfume de narcisos.
era uma fragrância profundamente gravada em sua memória.
a flor, com pétalas brancas envolvendo uma estrela amarela, parecia nobre. até mesmo o tipo com uma estrela amarela mais escura dentro das pétalas brilhantes parecia encantador.
ele nunca havia achado flores fofas antes, mas ela o havia mudado de tal forma.
um parceiro é, por natureza, uma pessoa assim.
o mundo antes de conhecê-la era completamente vazio. amá-la, ser amado por ela e ser influenciado e guiado por seus pensamentos — apenas esse mundo era real para diegon.
“aqui.”
enquanto ele se perdia momentaneamente em pensamentos, uma voz clara o chamou.
“é aqui.”
a criança, que havia se sentado perto da água, inclinou-se para frente, como se fosse cair no lago.
diegon rapidamente segurou shupetty pela nuca e a ergueu.
“é perigoso.”
“mas, ali está.”
“o que está?”
“um prêmio…”
ela sequer sabia do que estava falando?
diegon franziu levemente a testa, mas suavizou a expressão ao lembrar-se de como a criança sempre imitava suas expressões faciais.
‘não posso ensinar coisas ruins para ela.’
o pequeno corpo em seus braços estava quente.
o som constante do coração era claramente audível.
shupetty, que havia envolvido os braços ao redor do pescoço de diegon naturalmente, murmurou com uma voz sonolenta, como se estivesse meio adormecida.
“é verdade… ali. alguém cantou uma música.”
“que música?”
“um caminho à luz da lua e das estrelas, sombras de salgueiros. no lago com flores lindas, no fundo, um prêmio…”
embora não fosse claro exatamente o que ela queria dizer, parecia que a criança estava insistindo que algo estava no lago.
‘isso poderia ser verdade?’
parecia impossível, mas diegon hesitou por um momento.
afinal, sua parceira sempre foi uma pessoa brincalhona que adorava esconder tesouros para ele encontrar em ocasiões especiais.
ele fingia ter dificuldade em localizar o item escondido por cerca de uma hora, mesmo que pudesse encontrá-lo facilmente.
ela se divertia muito com a ideia de que ele não conseguia achar.
“mas, mesmo que algo tenha sido escondido, como você poderia saber?”
sua garganta apertou, e seu peito subiu e desceu enquanto ele lutava para respirar.
não, isso era ilógico.
ele precisava pensar racionalmente.
essa criança estava apenas sonhando.
não havia como shupetty saber sobre algo escondido no fundo do lago que ela amava.
afinal, o passado de shupetty era desconhecido, e talvez… talvez a criança pudesse ser sua filha.
“há uma música… alguém a cantou…”
“quem? quem cantou essa música para você?”
“quem…?”
embora ele tivesse perguntado com firmeza, a criança apenas o encarou com um olhar vazio. diegon cerrou os dentes, frustrado consigo mesmo.
‘por que estou me esforçando tanto para provar que essa criança é minha filha?’
ele não deveria fazer isso. seu pai o havia alertado:
‘não crie expectativas para não machucar a criança ao se decepcionar.’
diegon não havia esquecido o aviso que seu pai lhe dera quando ele aceitou shupetty como sua filha.
além disso, a idade não batia; se ela tivesse sobrevivido, teria pelo menos nove anos.
“está lá. precisamos encontrar e entregar.”
“por que você está tão insistente?”
“hein? precisamos encontrar…”
“tá bom, tá bom, calma. eu vou pegar.”
mesmo que fosse incerto se havia algo ali, diegon acabou cedendo.
sendo da linhagem dos pashayen, entrar na água era tão fácil quanto caminhar para ele.
mergulhar no meio do mar não era problema, então um lago era trivial.
“fique quieta.”
ele colocou shupetty em uma pedra, preocupado que o ar frio da noite de primavera fosse demais, e enrolou sua camisa na criança.
então, caminhou lentamente para dentro do lago.
a água era profunda o suficiente para submergir todo o seu corpo.
quando a água fria tocou sua pele, a situação lhe pareceu um tanto absurda.
o que ele estava fazendo à meia-noite?
mas, ainda assim, tendo chegado tão longe, diegon finalmente mergulhou a cabeça no lago.
‘mesmo que haja algo, não pode ser algo que ela deixou para trás.’
o fundo do lago estava cheio de plantas e musgo.
inicialmente, parecia não haver nada, mas então, após alguns segundos, os olhos de diegon se arregalaram.
ele viu um canto saliente no fundo do lago. com as mãos trêmulas, ele puxou o objeto, e a lama escorreu.
‘isso é… será possível?’
a superfície da caixa prateada estava corroída e descolorida, mas o cadeado ainda estava firmemente trancado.
o cadeado mágico provavelmente havia mantido o conteúdo seguro.
“como você sabia que isso estava escondido aqui?”
a escuridão os envolvia enquanto diegon emergia da água e perguntava com urgência.
shupetty sorriu brilhantemente, e, enquanto as nuvens se afastavam, a luz da lua iluminou o rosto inocente da criança.
“estou feliz! é para dar à tristeza. agora, almirante, você não vai ficar triste mais, certo?”
diegon já havia ficado sem palavras várias vezes desde que conheceu shupetty, mas agora era certamente o momento mais difícil.
ele não conseguia falar e apenas continuava acariciando a caixa.
gravadas no fundo da caixa, estavam as palavras:
de aurora, com amor para egon.
a única respiração dele.
a pessoa que ele reviveria mesmo que significasse entregar seu coração.
para sempre e eternamente.
aurora pashayen.
shupetty havia encontrado o último vestígio deixado por sua esposa.
“você… o que é isso… de verdade?”
ele interrompeu a frase e então, muito, muito delicadamente, abraçou shupetty.
“almirante, você está chorando?”
“não estou.”
“mentiroso! então o que é isso
?”
“é água do lago.”
enquanto voltavam, trocando provocações brincalhonas, carmen os encontrou na porta conectada ao corredor e ficou boquiaberta.
“você perdeu o juízo? nadando à meia-noite assim, sério?”
continua..
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