Capítulo 23
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Tradutor: Crystalis | Revisor: Gabixx
Dei uma última olhada nos protagonistas masculinos restantes.
“Se a ‘escuridão’ vier, fiquem próximos e permaneçam em um lugar só. Se o terreno começar a mudar, todos dão as mãos e se preparam.”
“Dar as mãos? Quem sabe quem estará ao meu lado?”
O Príncipe Herdeiro lançou um olhar irritado para Sien.
Sien inclinou a cabeça e me deu um olhar vazio. Não importava. Ignorei aquilo.
“Então apenas entrelacem os braços.”
Depois de explicar a rota para a Floresta do Amanhecer, enrolei o mapa e o guardei no bolso frontal da minha bolsa.
Remexi na bolsa até encontrar o que procurava.
‘Ah, achei.’
Felizmente, localizei rapidamente e distribuí um para cada um dos protagonistas masculinos.
“Espero que não precisemos usar isso, mas fiquem com eles por enquanto.”
Quando os homens perguntaram o que era, eu apenas disse para segurarem, e eles olharam com expressões curiosas antes de guardarem.
Ajustei meu cinto e chequei minha bolsa.
Depois de enrolar as mangas da camisa e ajustar minhas botas, virei-me para os protagonistas.
“Bem, vamos atravessar a fronteira.”
—
A Floresta do Amanhecer parecia mais fria do que a Floresta Sagrada e tinha uma atmosfera sombria.
O ar era pesado, e respirar parecia difícil.
‘Provavelmente por causa das tumbas dos antigos Mestres da Torre.’
Essa sensação de opressão me fazia sentir subconscientemente sobrecarregada.
Quanto tempo havia se passado desde que entramos na Floresta do Amanhecer? Até agora, não havíamos visto nenhum zumbi.
Foi então que o Príncipe Herdeiro falou enquanto observava a área com cautela.
“Ainda nenhum sinal de zumbis ou escuridão.”
Sempre que alguém dizia algo assim, parecia que inevitavelmente acontecia.
E, claro.
Num instante, a luz piscou como uma lâmpada com defeito, e minha visão começou a falhar.
Era um sinal da escuridão.
“Costas com costas!”
Ao som do meu comando, os quatro rapidamente se posicionaram de costas uns para os outros.
Wham—!
Assim que formamos nossa formação, a escuridão desceu como se a luz tivesse sido apagada. Simultaneamente, o chão começou a se mover descontroladamente.
“Entrelaçar braços! Rápido!”
Meu grito gerou reações rápidas de todos. Eu entrelacei um braço com alguém e estendi o outro na tentativa de agarrar mais alguém.
A pessoa ao meu lado manteve os braços pressionados contra o corpo, tornando impossível segurá-los. Relutantemente, deslizei meu antebraço para baixo para agarrar sua mão.
Senti um leve tremor na mão que segurei, mas não liguei.
‘É um grande problema se as “esferas do dragão” que coletei se dispersarem!’
Crack!
Então aconteceu.
Crack! Crunch! Crunch!
De repente, o som de madeira grossa se partindo ecoou ao nosso redor.
A transformação do terreno estava se intensificando. Meu corpo desceu e depois foi projetado para cima, dificultando manter o equilíbrio, como se eu estivesse em um navio afundando.
O chão sob meus pés saltava como um tapete mágico.
“Ugh.”
Naturalmente, perdi o contato com os braços e mãos que segurava.
“Ria!”
“Redria!”
Eram as vozes de Sien e Jaeger.
Pelo visto, eu estava ao lado deles.
Enquanto eu agitava os braços no ar, tudo o que consegui agarrar foram folhas e galhos secos.
Thwack—!
Nesse momento, um galho pesado voou por trás e atingiu a parte de trás da minha cabeça.
Um som escapou involuntariamente quando minha visão turvou devido à dor.
Segurei minha cabeça latejante com uma das mãos e cambaleei.
Não conseguia distinguir se o movimento vinha do meu corpo ou do terreno, e logo perdi a consciência.
“…Droga.”
Quando finalmente acordei, me vi diante de um cemitério enevoado e assustador.
—
“Ugh.”
Esfreguei o inchaço na minha cabeça e me sentei.
A dor ainda não tinha passado completamente, então não fazia muito tempo que eu havia desmaiado. De frente para uma floresta densa e completamente mergulhada na escuridão, soltei um suspiro.
‘No fim, me separei dos protagonistas.’
Não podia chamar seus nomes como uma criança perdida em um mercado, pois isso atrairia a atenção dos zumbis.
Suspirei e tirei uma pedra luminosa da minha bolsa.
Visibilidade era a prioridade.
Keeing!
Naquele momento, algo arranhou minha perna.
Quando iluminei o chão com a pedra luminosa, vi o coelho em pé nas patas traseiras, arranhando minha perna e pulando de um lado para o outro.
“Você me seguiu, hein?”
Que admirável.
Peguei o coelho no colo e iluminei o local ao redor, girando em um círculo completo. À minha frente, havia um caminho reto que cortava a floresta, e, atrás de mim, aparecia uma tumba envolta por uma cerca e coberta de névoa, tornando o ambiente ainda mais assustador.
‘Parece que um fantasma pode sair dali.’
Engoli seco.
Só para esclarecer, o que me assusta são aranhas e fantasmas.
Só esses dois.
E aqui estou eu, presa em um lugar assim.
Caw-caw-caw—!
O som de um corvo voando de algum lugar me fez estremecer.
Flap-flap—!
O corvo pousou suavemente em uma lápide, me encarando.
Será que era porque era a tumba de um ex-Mestre da Torre? Algo sobre aquilo me deixava profundamente desconfortável.
‘Mas essa é uma descoberta inesperada.’
Eu havia pedido a Sien para procurar os restos do antigo Mestre da Torre e estava me sentindo perdida.
Achei que teria que desistir de encontrar a tumba por causa das mudanças no terreno causadas pela escuridão, mas ali estava ela, bem na minha frente.
Porém…
Olhei ao redor para a escuridão opressora.
‘Você… é assustadora demais…’
Enquanto minhas pupilas dilatavam, fechei os olhos com força.
Huff, respirei fundo.
‘Calma, pense racionalmente.’
Atualmente, Sien estava sendo incomumente amigável, o suficiente para me deixar desconfiada.
No entanto, emoções humanas podem ser quebradas facilmente por pequenos fatores. Não sabia quando ele poderia decidir de repente voltar à Floresta Sagrada.
Cumprir minha promessa e pagar minha dívida certamente seria vantajoso quando eu retornasse ao Império.
‘Certo, essa é a minha chance de cumprir minha promessa.’
Depois de pesar a situação em minha mente, resolvi desenterrar o túmulo e abri os olhos com determinação.
Coloquei o coelho no chão e caminhei até a tumba, remexendo na minha bolsa.
‘Onde está a pá?’
Depois de encontrar uma pá pequena, a ampliei com magia e olhei para a lápide em busca do nome.
[Ashtalt Deon Maneger.]
Felizmente, encontrei rapidamente.
Com isso, fechei os olhos e levantei a pá bem alto.
“Peço desculpas por este ato desrespeitoso de desenterrar sua tumba. É pelo seu filho adotivo.”
Thwack—!
No momento em que abaixei a pá.
[Você perdeu o seu caminho.]
Sobressaltada pela voz repentina, arregalei os olhos.
Creak, creak—! Virei-me rapidamente.
Somente as árvores e a névoa pálida me saudaram.
‘Será que…?’
Olhei para o coelho que havia me seguido, mas ele apenas piscava os olhos inocentes.
‘Então quem…?’
[Devo guiá-la?]
Me encolhi ao ouvir a voz novamente.
Mordi o lábio e fitei o ambiente ao redor com cautela.
‘Por favor, se é ocultismo ou apocalipse, escolham uma coisa só!’
Instintivamente, levantei a pá, pronta para usar o instrumento de aço contra o que quer que surgisse.
[Para onde você está indo, criança? Venha aqui.]
Eu não estou ouvindo nada. Absolutamente nada.
[Venha aqui.]
Hallelujah, Amém. Hallelujah, Amém.
[Você precisa se aproximar para que eu possa ajudá-la…]
Fechei os olhos com força.
‘Eu realmente não queria chegar a esse ponto…’
Comecei a tremer e murmurei baixinho.
“Yay, glória, aleluia… Yay, glória, aleluia…”
Cantei suavemente, apenas o suficiente para ser audível.
Não sou tão sem vergonha a ponto de gritar alto.
[Oh, querida, você está assustada. Sou eu.]
‘Ah, quem é esse “eu”?!’
Olhei ao redor nervosamente, tentando localizar a fonte da voz.
[Ah, parece que te assustei. Alguém lá de cima está insistindo para que eu a ajude.]
‘Alguém lá de cima?’
[Bem, vamos pular as formalidades. Vou mandá-la de volta.]
De repente, o chão sob meus pés ficou macio como gelatina, e uma onda reversa começou a me puxar.
“Ah!”
Thud! Perdi o equilíbrio e caí, sentindo o chão como um berço sob mim.
[Venha encontrar o dia brilhante. Estarei esperando.]
Sssss—.
Recuperei os sentidos apenas quando a tumba, agora coberta pelas árvores, desapareceu na distância.
Estava confusa, sem entender o que acabara de acontecer comigo.
Essa cena não existia na obra original.
Naquele momento, minha intuição como alguém possuída dizia:
‘De alguma forma… parece que o fantasma é o antigo Mestre da Torre? Mas quem é esse “alguém lá de cima”?’
O que quer que fosse, o fato de ser um fantasma já me dava calafrios, fazendo meu corpo estremecer. Eu quase cometi o sacrilégio de desenterrar uma tumba e fui pega por meus ancestrais.
Esfreguei meus braços e olhei ao redor.
‘Mas ele não disse que ia me ajudar? Onde estou agora?’
Peguei a pá e iluminei o ambiente com a pedra luminosa.
Ainda estava no meio da floresta.
Então, uma criatura que eu tinha esquecido temporariamente veio à mente.
“Oh, certo. O coelho monstro.”
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